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O fumo ainda é uma doença que afeta muitos brasileiros
Desde 1986, em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data marca a normatização do tabagismo como um problema de saúde pública. Em média, 443 brasileiros morrem por dia em decorrência do fumo frequente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Estendendo a nível global, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 8 milhões de mortes por ano são causadas pelo tabagismo. Dentre essas, cerca de 1,2 milhão são fumantes passivos - não fumam, mas convivem com a fumaça emitida pelo cigarro.
Apenas nessa fumaça podem ser encontradas mais de 4.000 substâncias tóxicas e cancerígenas. Assim, o fumo se torna prejudicial para quem o faz e para pessoas próximas, principalmente entes queridos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a dependência física e psicológica da nicotina como uma pandemia, que precisa ser combatida com veemência.
O tabagismo contribui para o surgimento de diversos tipos de câncer. Não só o mais comum, câncer de pulmão, mas de boca, bexiga, laringe, colo do útero, entre outros. Além disso, associa-se a outras doenças cardiovasculares e respiratórias
Abandonar o vício do fumo não é uma tarefa fácil. O fumo não deve ser retirado da rotina de maneira drástica. Especialistas recomendam a diminuição entre 25% e 30% a cada sete dias. O consumo de álcool também deve ser evitado, pois desencadeia reações químicas que aumentam a vontade de fumar. O tabagismo é uma doença crônica e deve ser tratado como tal. Então, se tiver dificuldade em parar de fumar sozinho, procure um médico para tratamento adequado.