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Declaração Universal dos Direitos Humanos: lembrete da busca por dignidade

Data é um manifesto em favor do respeito à vida humana e amizade entre as nações

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) surge em um contexto trágico da história humana, uma realidade traumatizada por duas Guerras Mundiais e todas as atrocidades cometidas por falta de respeito e consideração à vida. Tendo em vista a necessidade de lembrar e reivindicar constantemente a igualdade e o respeito, em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) propõe a criação da DUDH. Na época foram redigidos 30 Artigos que defendem a liberdade expressão, liberdade religiosa e o direito à propriedade, além de condenar a escravidão e a tortura.

O dia 10 de dezembro foi escolhido como dia da oficialização da Declaração Universal dos Direitos Humanos e é celebrado por organizações e entidades. A cada ano um tema diferente é escolhido, seja uma celebração a um episódio de luta específico ou sobre os desafios enfrentados por um grupo social minoritário. De toda forma, os temas convergem para que seja lembrada a importância de reivindicar os direitos humanos, a igualdade e a necessidade de se estar constantemente lutando por liberdade.

Ao longo dos seus 74 anos de existência, a Declaração Universal dos Direitos Humanos mudou e continua mudando. Novos artigos que colocam em evidência questões raciais, a defesa da liberdade de todas as orientações sexuais, direitos à educação, informação foram adicionados e hoje estuda maneiras de incluir povos originários nas suas páginas. Nestas 7 décadas a DUDH mostra que, assim como a sociedade, está em constante mudança, e é papel da sociedade civil se certificar de que essa mudança seja inclusiva e pautada na igualdade e no respeito.

Fontes:
Instituto Aurora Mundo Educação
UNICEF